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Comitê de enfrentamento à hanseníase alerta e conscientiza a sociedade sobre o combate à doença

Comitê de enfrentamento à hanseníase alerta e conscientiza a sociedade sobre o combate à doença

Data de Publicação: 4 de janeiro de 2025 08:49:00 Secretaria de Saúde busca reduzir estigmas e discriminação, além de incentivar o diagnóstico precoce e o tratamento adequado Por Agência Brasília* | Edição: Vinicius Nader

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Por Agência Brasília* | Edição: Vinicius Nader

 

O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Saúde (SES-DF), criou o Comitê Distrital de Enfrentamento à Hanseníase. O objetivo é identificar, monitorar e propor ações para o enfrentamento da doença no DF, além de garantir o cumprimento das metas relacionadas ao tema. A medida foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) de terça-feira (31).

O comitê será interinstitucional, multiprofissional e técnico-científico, com caráter consultivo, deliberativo, normativo e de vigilância. A dermatologista Janaina Barbaresco, da SES-DF, explica que a hanseníase tem tratamento e cura. Segundo a especialista, quanto mais cedo a doença for diagnosticada, mais eficaz será o tratamento, pois evita as deformidades e sequelas.

“Ao iniciar o tratamento correto, o paciente pode retornar as atividades habituais, sem o risco de transmissão”

Janaina Barbaresco, dermatologista

“Por isso, é fundamental realizar a busca ativa de contatos de pacientes de hanseníase nos territórios, para identificar possíveis casos novos da doença. Ao iniciar o tratamento correto, o paciente pode retornar as atividades habituais, sem o risco de transmissão”, afirma.

A hanseníase é causada pela bactéria Mycobacterium leprae, transmitida pelas vias respiratórias (por fala, tosse ou espirro) e afeta a pele e os nervos periféricos, como os das mãos e dos pés, provocando perda de sensibilidade na pele. Caso não seja tratada, pode levar a complicações graves, incluindo a perda de mobilidade dos membros e até incapacidades permanentes.

Dores ou sensação de choque nos nervos dos braços e pernas, nódulos avermelhados e dolorosos no corpo ou diminuição da força muscular nas mãos, pés ou face podem ser sinais de hanseníase | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde

A transmissão da doença ocorre durante o convívio próximo e prolongado com uma pessoa ainda não tratada. “O período entre o contágio e o aparecimento dos sintomas pode ser longo. É essencial procurar atendimento médico imediatamente para avaliação e diagnóstico caso apareçam sinais como manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou acastanhadas acompanhadas de perda de sensibilidade, pele seca e queda de pelos. Dores ou sensação de choque nos nervos dos braços e pernas, nódulos avermelhados e dolorosos no corpo ou diminuição da força muscular nas mãos, pés ou face também devem ser investigados”, orienta a dermatologista.

Compromisso global

O comitê atua alinhado à Estratégia Global de Hanseníase 2021-2030 da Organização Mundial da Saúde (OMS), que visa a acelerar as ações para alcançar a meta de zero hanseníase. Também segue as diretrizes da Estratégia Nacional de Enfrentamento à Hanseníase 2024-2030, com foco na interrupção da transmissão, eliminação, redução de novos casos e combate às manifestações discriminatórias associadas à doença.

Dentro desse contexto, o Plano de Enfrentamento da Hanseníase do Distrito Federal 2023-2030 visa a eliminar a transmissão da doença no DF até 2030, fortalecer a gestão do plano e promover a inclusão social, combatendo o estigma e a discriminação, sendo sua implementação e cumprimento um dos focos principais da atuação do comitê.

*Com informações da Secretaria de Saúde

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