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Conheça a técnica que usa cadáveres em cursos de harmonização facial

Conheça a técnica que usa cadáveres em cursos de harmonização facial

Data de Publicação: 28 de setembro de 2024 22:36:00 Cabeças são congeladas antes do procedimentos; a técnica é muito utilizada nos Estados Unidos e também no Brasil

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Cabeças são congeladas antes do procedimentos; a técnica é muito utilizada nos Estados Unidos e também no Brasil

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Harmonização facial -  (crédito: Freepik)

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Harmonização facial - (crédito: Freepik)

As redes sociais estão chocadas ao descobrir uma prática utilizada em cursos de harmonização facial. Trata-se do “Fresh fozen”, técnica que utiliza cabeças de cadáver no treinamento dos profissionais. O caso ganhou popularidade após a tatuadora Helen Fernandes, conhecida como Malfeitona, detalhar como funciona o processo.

 

As cabeças são congeladas graças a técnicas avançadas e levadas geladas para os alunos aprenderem como fazer o procedimento. Partes dos cadáveres são importadas dos Estados Unidos. 

Segundo a tatuadora, os cursos compram as cabeças de pessoas executadas por pena de morte na América do Norte. Esses cadáveres seriam "boas opções" para os alunos, por chegarem mais frescos ao Brasil e terem a causa da morte confirmada. Ela também detalha que as cabeças são etiquetadas com o nome da pessoa. 

A técnica é muito usada nos Estados Unidos e, há um tempo, já vem sendo adotada no Brasil. Em 2019, foi inaugurado em Balneário Camboriú (SC) o Instituto de Treinamento em Cadáveres Frescos, que possui diversos cursos, incluindo o de harmonização facial. BH também conta com um local especializado em treinamento com cadáveres frescos e que oferece aulas de harmonização facial. 

O uso de cadáveres é comum em cursos da área da saúde, especialmente nos de medicina. No entanto, chama atenção que o número de corpos nas faculdades está em déficit. Segundo a Legislação, cadáveres só podem ser doados se não forem buscados por suas famílias no prazo de 30 dias após a morte. Também pode ocorrer a doação quando a pessoa declara em vida a vontade de doar seu próprio corpo para a ciência após sua morte. 

Com a falta de cadáveres, aumentou a importação de cadáveres para o país. Algumas clínicas conseguem até mesmo comprar os corpos, algo proibido na Legislação. Para isso, há relatos de que ocorrem contratação de serviços de bancos de tecidos, que cuidam da preparação, transporte e documentação do corpo.

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