Campanhas conscientizam sobre diagnóstico precoce de câncer do colo do útero
Data de Publicação: 16 de março de 2025 11:36:00 Março Lilás e Março Amarelo alertam para doenças que impactam a vida de milhões de mulheres e podem ser prevenidas ou diagnosticadas precocemente com informação, exames regulares e acesso a tratamentos adequados Por Agência Brasília* | Edição: Débora Cronemberger
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Agência Brasília
Campanhas conscientizam sobre diagnóstico precoce de câncer do colo do útero e endometriose
Março Lilás e Março Amarelo alertam para doenças que impactam a vida de milhões de mulheres e podem ser prevenidas ou diagnosticadas precocemente com informação, exames regulares e acesso a tratamentos adequados
Por Agência Brasília* | Edição: Débora Cronemberger
Este mês é marcado por campanhas fundamentais para a saúde feminina: o Março Lilás, que alerta sobre a prevenção do câncer do colo do útero; e o Amarelo, dedicado à conscientização acerca da endometriose. Ambas as doenças impactam a vida de milhões de mulheres e podem ser prevenidas ou diagnosticadas precocemente com informação, exames regulares e acesso a tratamentos adequados.

O diagnóstico de câncer do colo do útero é feito por meio do exame preventivo, conhecido como Papanicolau, que pode ser feito nas UBSs | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF
O câncer do colo do útero é o terceiro mais frequente entre as mulheres no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). Estima-se que mais de 17 mil novos casos sejam registrados entre 2023 e 2025. A principal causa da doença é a infecção pelo papilomavírus humano (HPV, sigla em inglês), transmitido pelo contato sexual.
“A disseminação de informações adequadas pode levar ao reconhecimento mais rápido dos sintomas, facilitando o acesso a exames e tratamentos precoces, o que é crucial para minimizar os impactos da doença”
Fabyanne Mazzutti, ginecologista
Segundo a ginecologista da SES-DF Fabyanne Mazutti, o diagnóstico da doença é feito por meio do exame preventivo do colo do útero, conhecido como Papanicolau, que pode ser feito nas unidades básicas de saúde (UBSs).
“Esse exame deve ser feito periodicamente por todas as mulheres que já iniciaram a vida sexual, mesmo que assintomáticas. Em alguns casos, podem ser necessários exames complementares como a biópsia do colo do útero ou colposcopia”, afirma a médica. Em caso de alteração, a tomografia ou a ressonância são capazes de definir o estágio da doença.
Para se prevenir, a vacina contra o HPV é a forma mais eficaz contra o vírus e está disponível gratuitamente nas unidades da Secretaria de Saúde (SES-DF). O imunizante é recomendado a meninas e meninos de 9 a 14 anos. Contudo, até 14 de junho, jovens entre 15 e 19 anos também poderão tomar a dose. O público-alvo abrange ainda pessoas de 9 a 45 anos que vivem com o vírus da imunodeficiência humana (HIV) ou aids, transplantados e pacientes oncológicos.
Sintomas e tratamento
Geralmente, o câncer de colo de útero é assintomático. Isso ocorre porque a multiplicação das células cancerígenas é lenta e muitas vezes silenciosa. Porém, com a progressão da doença, podem surgir sintomas como dor durante a relação sexual, sangramento ou secreção vaginal anormal e dor abdominal.
O tratamento pode ser feito por meio de cirurgia, radioterapia, quimioterapia e imunoterapia. A definição depende do estágio da doença.
Endometriose

O Março Lilás, alerta sobre a prevenção do câncer do colo do útero, e o Amarelo é dedicado à conscientização sobre a endometriose | Foto: Geovana Albuquerque/Arquivo Agência Saúde-DF
Outra doença que afeta aproximadamente 7 milhões de mulheres no Brasil e 176 milhões em todo o mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), é a endometriose. A enfermidade ocorre quando o tecido que reveste o útero cresce em outras partes do corpo, podendo atingir ovários, tubas uterinas, intestino e bexiga.
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Os principais sintomas incluem cólicas intensas, dores durante a relação sexual, alterações intestinais e dificuldades para engravidar. No entanto, muitas mulheres demoram anos para receber um diagnóstico, o que pode agravar a condição.
“A disseminação de informações adequadas pode levar ao reconhecimento mais rápido dos sintomas, facilitando o acesso a exames e tratamentos precoces, o que é crucial para minimizar os impactos da doença”, avalia Mazutti.
O diagnóstico é feito por meio de exames como ressonância magnética e ultrassom com preparo intestinal. O tratamento pode incluir uso de medicamentos, fisioterapia pélvica e, em alguns casos, cirurgia.
A informação e a busca por atendimento médico, segundo a ginecologista da SES-DF, são capazes de garantir qualidade de vida às pacientes.
*Com informações da SES-DF

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