BPCães recebe dois novos filhotes para reforçar atividades policiais
BPCães recebe dois novos filhotes para reforçar atividades policiais
Data de Publicação: 1 de maio de 2025 08:35:00
Com apenas 4 meses de idade, os pastores alemães de pelagem cinza Chase e Rocky, passam por treinamento para atuar no patrulhamento da PMDF
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Thaís Umbelino, da Agência Brasília | Edição: Vinicius Nader
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Com apenas 4 meses de idade, os pastores alemães de pelagem cinza Chase e Rocky, passam por treinamento para atuar no patrulhamento da PMDFPor
Thaís Umbelino, da Agência Brasília | Edição: Vinicius Nader
Disciplina, estímulo e preparo. Esses são alguns dos pilares do treinamento de Chase e Rocky, os mais novos integrantes do Batalhão de Policiamento com Cães (BPCães), da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). Com apenas quatro meses de idade, os irmãos da raça pastor alemão, de pelagem cinza, estão em fase de socialização e adestramento para, futuramente, reforçar o patrulhamento policial.
A expectativa é que, em cerca de um ano a um ano e dois meses, os filhotes estejam prontos para atuar em operações de detecção de entorpecentes e munições. “A partir dos três meses de idade já iniciamos o treinamento com o método imprinting, que consiste em dessensibilizar os cães aos ambientes de trabalho, como rodovias e áreas urbanas, acostumando-os a diferentes sons e texturas de solo, além de estimular o instinto de caça”, explica o 2º sargento V. Guimarães, condutor e formador de cães do Batalhão.
Filhotes devem ser treinados por cerca de um ano para atuar em operações de detecção de entorpecentes e munições | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília
Chase e Rocky foram doados ao BPCães pelo Canil Casa Elfo. “Esses filhotes vêm de uma linhagem na qual tanto o pai quanto a mãe têm fortes aptidões para caça e trabalho, o que garante filhotes com grande potencial e predisposição genética para a atividade policial”, acrescenta Guimarães.
A raça é conhecida pelo temperamento equilibrado, boa sociabilidade e controle de agressividade, características fundamentais para o trabalho policial. “Eles têm alta capacidade resolutiva e facilidade de concentração”, destaca o tenente Fernando Henrique Dubinevics, comandante do 4º Pelotão do BPCães. Segundo ele, outro fator essencial para o desempenho dos cães é o vínculo construído com o condutor, formando o binômio cão-policial (ou K9).
Fernando Henrique Dubinevics: "Eles têm alta capacidade resolutiva e facilidade de concentração"
Atualmente, o efetivo do BPCães conta com 47 cães, das raças pastor alemão, pastor belga malinois, labrador e bloodhound. Eles são distribuídos entre três especialidades: busca e captura, detecção de explosivos e detecção de armas e drogas. A média de atuação dos animais é de 8 anos. Após esse período, são aposentados e disponibilizados para adoção, com prioridade para seus condutores.
A atuação dos cães é estratégica e já contribuiu com importantes operações da PMDF, como nas investigações sobre as explosões na Esplanada dos Ministérios, em novembro de 2024, no apoio humanitário ao Rio Grande do Sul e na segurança da cúpula do G20, no Rio de Janeiro. Eles também marcam presença em grandes eventos realizados na capital, como partidas da Seleção Brasileira e o Desfile de 7 de Setembro.
Unidade especializada da PMDF, o BPCães utiliza cães treinados em diferentes operações, desde o policiamento ostensivo até a detecção de drogas e explosivos, além de atuar em missões de segurança em locais estratégicos.
“As equipes de busca e captura e de detecção de narcóticos estão em prontidão 24 horas por dia, podendo ser acionadas por toda a PMDF ou por outras instituições. Já a equipe de explosivos atua sob demanda, especialmente em varreduras preventivas e durante a Operação Petardo, voltada à atuação integrada em ocorrências com explosivos no Distrito Federal”, explica Dubinevics.
Para atuar na unidade, os policiais passam por cursos de especialização que envolvem treinamentos em operações táticas, controle de distúrbios civis, uso de armas e manuseio de equipamentos especiais. Após a formação, podem ser designados para atuar em diversas frentes, como controle de manifestações, apoio a batalhões em situações de risco, segurança em eventos e operações policiais.
30/04/2025 às 15h16 - Atualizado em 30/04/2025 às 16h58
BPCães recebe dois novos filhotes para reforçar atividades policiais
Com apenas 4 meses de idade, os pastores alemães de pelagem cinza Chase e Rocky, passam por treinamento para atuar no patrulhamento da PMDF
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Thaís Umbelino, da Agência Brasília | Edição: Vinicius Nader
Disciplina, estímulo e preparo. Esses são alguns dos pilares do treinamento de Chase e Rocky, os mais novos integrantes do Batalhão de Policiamento com Cães (BPCães), da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). Com apenas quatro meses de idade, os irmãos da raça pastor alemão, de pelagem cinza, estão em fase de socialização e adestramento para, futuramente, reforçar o patrulhamento policial.
A expectativa é que, em cerca de um ano a um ano e dois meses, os filhotes estejam prontos para atuar em operações de detecção de entorpecentes e munições. “A partir dos três meses de idade já iniciamos o treinamento com o método imprinting, que consiste em dessensibilizar os cães aos ambientes de trabalho, como rodovias e áreas urbanas, acostumando-os a diferentes sons e texturas de solo, além de estimular o instinto de caça”, explica o 2º sargento V. Guimarães, condutor e formador de cães do Batalhão.
Filhotes devem ser treinados por cerca de um ano para atuar em operações de detecção de entorpecentes e munições | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília
Chase e Rocky foram doados ao BPCães pelo Canil Casa Elfo. “Esses filhotes vêm de uma linhagem na qual tanto o pai quanto a mãe têm fortes aptidões para caça e trabalho, o que garante filhotes com grande potencial e predisposição genética para a atividade policial”, acrescenta Guimarães.
A raça é conhecida pelo temperamento equilibrado, boa sociabilidade e controle de agressividade, características fundamentais para o trabalho policial. “Eles têm alta capacidade resolutiva e facilidade de concentração”, destaca o tenente Fernando Henrique Dubinevics, comandante do 4º Pelotão do BPCães. Segundo ele, outro fator essencial para o desempenho dos cães é o vínculo construído com o condutor, formando o binômio cão-policial (ou K9).
Fernando Henrique Dubinevics: "Eles têm alta capacidade resolutiva e facilidade de concentração"
Atualmente, o efetivo do BPCães conta com 47 cães, das raças pastor alemão, pastor belga malinois, labrador e bloodhound. Eles são distribuídos entre três especialidades: busca e captura, detecção de explosivos e detecção de armas e drogas. A média de atuação dos animais é de 8 anos. Após esse período, são aposentados e disponibilizados para adoção, com prioridade para seus condutores.
A atuação dos cães é estratégica e já contribuiu com importantes operações da PMDF, como nas investigações sobre as explosões na Esplanada dos Ministérios, em novembro de 2024, no apoio humanitário ao Rio Grande do Sul e na segurança da cúpula do G20, no Rio de Janeiro. Eles também marcam presença em grandes eventos realizados na capital, como partidas da Seleção Brasileira e o Desfile de 7 de Setembro.
Unidade especializada da PMDF, o BPCães utiliza cães treinados em diferentes operações, desde o policiamento ostensivo até a detecção de drogas e explosivos, além de atuar em missões de segurança em locais estratégicos.
“As equipes de busca e captura e de detecção de narcóticos estão em prontidão 24 horas por dia, podendo ser acionadas por toda a PMDF ou por outras instituições. Já a equipe de explosivos atua sob demanda, especialmente em varreduras preventivas e durante a Operação Petardo, voltada à atuação integrada em ocorrências com explosivos no Distrito Federal”, explica Dubinevics.
Para atuar na unidade, os policiais passam por cursos de especialização que envolvem treinamentos em operações táticas, controle de distúrbios civis, uso de armas e manuseio de equipamentos especiais. Após a formação, podem ser designados para atuar em diversas frentes, como controle de manifestações, apoio a batalhões em situações de risco, segurança em eventos e operações policiais.
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