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Projeto Gamifica DF traz cursos gratuitos na área de games para todas as idades

Projeto Gamifica DF traz cursos gratuitos na área de games para todas as idades

Parceria com o GDF conta com um investimento de R$ 3 milhões e proporciona acesso gratuito à profissionalização no mercado de jogos, além de trazer os equipamentos de ponta para mais perto da população Por Jak Spies, da Agência Brasília | Edição: Chico Neto

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Projeto Gamifica DF traz cursos gratuitos na área de games para todas as idades

Parceria com o GDF conta com um investimento de R$ 3 milhões e proporciona acesso gratuito à profissionalização no mercado de jogos, além de trazer os equipamentos de ponta para mais perto da população

Por Jak Spies, da Agência Brasília | Edição: Chico Neto

 

Não é novidade que a área de games tem crescido de forma exponencial no Brasil, atraindo cada vez a juventude para o setor. Pensando nas vias de acesso para a especialização e alcance desse mercado para toda a população, o Governo do Distrito Federal (GDF) lançou, nesta quarta-feira (13), o projeto Gamifica DF.

Setor de jogos eletrônicos ganha impulso com a criação do projeto da Secti, abrindo o mercado para jovens | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília

“A ideia é que esses profissionais sejam formados, certificados e tenham oportunidade de trabalhar numa área que eles amam”

Leonardo Reisman, secretário de Ciência e Tecnologia

A iniciativa é da Secretaria de Ciência e Tecnologia (Secti) em parceria com a ONG Líderes do Brasil, e tem o objetivo de impulsionar o setor de jogos eletrônicos do DF, oferecendo 15 cursos com certificado, divididos em três modalidades: Marketing aplicado a jogos eletrônicos, Desenvolvimento de jogos eletrônicos e Designer de jogos eletrônicos. Cada categoria trará cinco opções de workshops.

A primeira unidade do Gamifica DF foi entregue na Asa Norte. Presente ao lançamento, o secretário de Ciência e Tecnologia, Leonardo Reisman, pontuou que há diversas trilhas a  serem formadas pelos participantes do projeto, como o trabalho em estúdios, empresas locais e espaços corporativos que precisam de gamificação, além da possibilidade de abrir uma startup e entrar no mercado como empreendedor.

“A ideia é que esses profissionais sejam formados, certificados e tenham oportunidade de trabalhar numa área que eles amam”, disse o titular da Secti. “As crianças sonham em poder jogar um jogo, ter aquela imersão naquele mundo que elas só veem em fotos ou em outras pessoas jogando. A atratividade vem primeiro com os equipamentos, com os jogos. A partir do momento em que a pessoa em situação de vulnerabilidade vem, ela também é formada, certificada e pode ingressar, tanto na carreira quanto no empreendedorismo.”

Inscrições

O estudante Lucas Rodrigues Dias entusiasmou-se com a novidade: “Esse projeto traz mais educação e possibilidades de emprego para todo mundo, abre muitas portas”

Pessoas de 14 a 60 anos com ensino fundamental completo podem participar das capacitações. As inscrições estão abertas e devem ser feitas de forma online, pela página do projeto. O participante poderá escolher entre concluir a habilitação (formação completa na modalidade) ou a certificação (conclusão de apenas um ou mais cursos dentro da modalidade).

Cada curso tem a carga horária de 40 horas, totalizando 200 horas/aulas com a conclusão da modalidade. As aulas serão ministradas presencialmente em cinco regiões administrativas do DF – Asa Norte, Sol Nascente, Águas Claras, Varjão e Recanto das Emas. As habilitações estarão disponíveis no turno matutino (das 8h às 12h10), e as certificações individuais, no turno vespertino (das 13h30 às 18h30). No momento da inscrição, o aluno deverá escolher o local em que pretende assistir às aulas.

“Eu acho muito legal, é uma boa especialidade para quem sonha em se tornar uma pessoa que faz games”, disse o estudante Lucas Rodrigues Dias, 12. “Esse projeto traz mais educação e possibilidades de emprego para todo mundo, abre muitas portas. Além disso, a gente se desenvolve nas histórias dos jogos e na competitividade.”

Mercado emergente

Para a diretora do Centro de Ensino Fundamental (CEF) da 102 Norte, Viviane Lima, o projeto gratuito proporciona uma oportunidade aos alunos de escola pública à qual dificilmente eles teriam acesso. Ela lembrou que a especialização também pode trazer uma quebra de preconceito comum em alguns pais e responsáveis sobre a utilidade dos videogames no futuro dos filhos.

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