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Câncer de mama: estudo identifica novo fator de risco para a doença

Câncer de mama: estudo identifica novo fator de risco para a doença

Data de Publicação: 1 de maio de 2023 21:13:00 Pesquisadores afirmam que o risco aumentado para o desenvolvimento do câncer de mama pode ser observado em exames regulares de mamografia Bethânia Nunes

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Cientistas da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, identificaram uma nova forma de prever o risco de uma mulher desenvolver câncer de mama no futuro. Eles sugerem que os médicos avaliem a velocidade com que a densidade das mamas das pacientes é alterada com o passar dos anos.

A medicina já considera que a maior densidade do tecido mamário está relacionada ao aumento do risco de desenvolvimento da doença. O novo estudo, publicado na última quinta-feira (27/4), na revista JAMA Oncology, mostra agora evidências de que um ritmo de declínio da densidade mais lento em uma das mamas geralmente precede o diagnóstico do câncer.

 

Os exames de mamografia fornecem informações quanto a densidade das mamas, mas o dado não faz parte do protocolo de avaliação sobre o risco do desenvolvimento de tumores.

 

 

“Caso a novidade seja implementada, o risco de uma mulher desenvolver câncer de mama pode ser atualizado toda vez que ela fizer uma nova mamografia”, afirma a principal autora do estudo, Shu Jiang, professora associada de Ciências da Saúde Pública na universidade norte-americana, em entrevista ao jornal The New York Times.

 

Mulher passando protetor solar em homem - Metrópoles

Entre as recomendações para a prevenção do câncer de pele estão: evitar exposição ao sol, utilizar óculos de sol com proteção UV, bem como sombrinhas, guarda-sol, chapéus de abas largas e roupas que protegem o corpo. Além, é claro, do uso diário de filtro solar com fator de proteção solar (FPS) 15 ou maisfranckreporter/Getty Images

O câncer de pele é o tipo de alteração cancerígena mais incidente no país, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). A enfermidade pode aparecer em qualquer parte do corpo e, quando identificada precocemente, apresenta boas chances de curaPeter Dazeley/Getty Images

Ombro de uma pessoa descascando- Metrópoles

A exposição solar exagerada e desprotegida ao longo da vida, além dos episódios de queimadura solar, é o principal fator de risco do câncer de pele. Segundo o Inca, existem diversos tipos da doença, que geralmente são classificados como melanoma e não-melanoma Barcin/Getty Images

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Médico investigando pele de paciente- Metrópoles

Os casos de não-melanoma são mais frequentes e apresentam altos percentuais de cura. Além disso, esse é o tipo mais comum em pessoas com mais de 40 anos e de pele claraBSIP/UIG/Getty Images

pinta com aparência de câncer de pele- Metrópoles

O melanoma, por sua vez, tem menos casos registrados e é mais grave, devido à possibilidade de se espalhar para outras partes do corpo. Por isso é importante fazer visitas periódicas ao dermatologista e questionar sobre sinais suspeitosJUAN GAERTNER/SCIENCE PHOTO LIBRARY/Getty Images

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Parte superior de um rosto masculino. Os olhos são auis, o cabelo, grisalho e a pele está enrugada- Metrópoles

Apesar de ser um problema de saúde que pode afetar qualquer pessoa, há perfis que são mais propensos ao desenvolvimento do câncer de pele, tais como: ter pele, cabelos e olhos claros, histórico familiar da doença, ser portador de múltiplas pintas pelo corpo, ser paciente imunossuprimido e/ou transplantadoJodiJacobson/Getty Images

Médico investigando pele de paciente- Metrópoles

Segundo especialistas, é importante investigar sempre que um sinal ou pinta apresentar assimetria, borda áspera ou irregular, duas ou mais cores, ter diâmetro superior a seis milímetros, ou mudar de tamanho com o tempo. Todos esses indícios podem indicar a presença de um melanomakali9/Getty Images

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Médico investigando pele de paciente- Metrópoles

Os primeiros sinais de não-melanona tendem a ter aparência de um caroço, mancha ou ferida descolorida que não cicatriza e continua a crescer. Além disso, pode ter ainda aparência lisa e brilhante e/ou ser parecido com uma verrugaPeter Dazeley/Getty Images

 

 

Médico investigando pele de paciente- Metrópoles

O sinal pode causar coceira, crostas, erosões ou sangramento ao longo de semanas ou até mesmo anos. Na maioria dos casos, esse câncer é vermelho e firme e pode se tornar uma úlcera. As marcas são parecidas com cicatrizes e tendem a ser achatadas e escamosasGetty Images

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pinta com aparência de câncer de pele- Metrópoles

O câncer de pele geralmente aparece em partes do corpo onde há maior exposição ao sol, estando muito associada à proteção inadequada com filtros solaresCallista Images/Getty Images

Maõs no pescoço de uma mulher branca com cabelo preso - Metrópoles

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, o não-melanona tende a ser completamente curado quando detectado precocemente. Ele raramente se desenvolve para outras partes do corpo, mas se não for identificado a tempo, pode ir para camadas mais profundas da pele, dificultando o tratamentoSCIENCE PHOTO LIBRARY/Getty Images

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Pessoa retirandi pinta da pele de outra pessoa- Metrópoles

O diagnóstico do câncer de pele é feito pelo dermatologista por meio de exame clínico. Em determinadas situações, pode ser necessária a realização do exame conhecido como "Dermatoscopia", que consiste em usar um aparelho que permite visualizar camadas da pele não vistas a olho nu. Em situações mais específicas é necessário fazer a biópsiaNoctiluxx/Getty Images

 

 

Pessoa fazendo cirurgia para retirar cancer de pele- Metrópoles

Segundo o Ministério da Saúde, “a cirurgia oncológica é o tratamento mais indicado para tratar o câncer de pele para a retirada da lesão, que, em estágios iniciais, pode ser realizada sem internação”lissart/Getty Images

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Ilustração células com câncer - Metrópoles

Ainda segundo a pasta, “nos casos mais avançados, porém, o tratamento vai variar de acordo com a condição em que se encontra o tumor, podendo ser indicadas, além de cirurgia, a radioterapia e a quimioterapia”ALFRED PASIEKA/SCIENCE PHOTO LIBRARY/Getty Images

Mulher passando protetor solar em homem - Metrópoles

Entre as recomendações para a prevenção do câncer de pele estão: evitar exposição ao sol, utilizar óculos de sol com proteção UV, bem como sombrinhas, guarda-sol, chapéus de abas largas e roupas que protegem o corpo. Além, é claro, do uso diário de filtro solar com fator de proteção solar (FPS) 15 ou maisfranckreporter/Getty Images

O câncer de pele é o tipo de alteração cancerígena mais incidente no país, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). A enfermidade pode aparecer em qualquer parte do corpo e, quando identificada precocemente, apresenta boas chances de curaPeter Dazeley/Getty Images

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 Estudo

O estudo liderado por Shu acompanhou aproximadamente 10 mil mulheres ao longo de dez anos. Nenhuma delas tinha diagnóstico de câncer no início da pesquisa. Durante uma década, os cientistas analisaram as mudanças na densidade das mamas das participantes.

Ao final do levantamento, 289 mulheres haviam sido diagnosticadas com câncer de mama. Elas tiveram a densidade das mamas comparada com as de outras 658 pacientes com perfis semelhantes, mas que não desenvolveram a doença.

 

 

Os pesquisadores observaram que todas as participantes do estudo sofreram uma diminuição da densidade das mamas ao longo dos anos, mas aquelas que desenvolveram câncer tiveram um declínio mais lento. Outro fator importante foi que, ao analisar a densidade das mamas de uma mesma participante separadamente, observou-se uma queda significativamente mais lenta no seio que desenvolveu tumores no futuro.

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