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Babá e marido suspeitos de estuprar bebê tem prisão mantida

Babá e marido suspeitos de estuprar bebê tem prisão mantida

Data de Publicação: 2 de janeiro de 2023 12:55:00 A informação foi repassada pela defesa do casal, que informou que não irá se posicionar diante do caso

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A babá Elaine Dias da Silva Matos e o marido dela, Wilker da Silva Esteves, suspeitos de estuprarem uma bebê de 1 anos 8 meses após a mãe notar ferimentos nas partes íntimas da criança, tiveram a prisão mantida pela Justiça após passarem por audiência de custódia neste domingo (1º), em Goiânia.

A informação foi repassada pela defesa do casal, que informou que não irá se posicionar diante do caso.

Os dois foram presos em flagrante na sexta-feira, 30 de dezembro. A mãe da bebê, Kandice da Veiga Jardim, contou que a babá levou a menina para a casa dela sem autorização e, quando foi buscar a filha, a menina a agarrou fortemente, como se estivesse com medo. Um laudo apontou “presença de lesão compatível com ato libidinoso”.

Na data de prisão, a delegada Adriana Fernandes explicou que não há dúvidas da existência do crime e que a Polícia Civil pediria à Justiça que mantivesse a prisão dos dois.

“O homem não disse nada. A mulher disse que foi dormir com a bebê na cama não viu nada, acordou com ela chorando pedindo para mamar. As lesões são muito graves e notórias”, disse a delegada Adriana Fernandes.

Denúncia da mãe


A mãe da menina contou que, na quinta-feira (29), recebeu a notícia de que a sogra, que tinha problema de saúde, tinha entrado em coma em casa e foi à casa dela junto com o marido. A babá, então, ficou cuidando da bebê e na companhia mais velha do casal, de 18 anos.

Ao retornar para casa, viu que nem a filha mais nova e nem a babá estavam lá. A filha mais velha, então, disse que as duas estavam na casa da suspeita e achou que a mãe tinha sido avisada.

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“Quando eu peguei minha filha, vi que ela estava com um machucado na testa e ela me abraçou como se tivesse pedindo ajuda. A babá falou que a marca era picada de pernilongo”.

“Cheguei em casa e fui trocar a fralda, ela fechou as perninhas e começou a chorar. Quando eu abri, vi que estava muito vermelho, muito machucado”, contou a mãe.

Ao perceber os ferimentos, Kandice levou a filha a uma unidade de saúde. Os médicos confirmaram que as lesões tinham característica de abuso sexual e orientaram que ela fosse ao Instituto Médico Legal (IML).

O laudo aponta na conclusão que “não houve conjunção carnal”, mas afirma a “presença de lesão de origem traumática compatível com ato libidinoso”. Policiais civis foram chamados e foram a endereços ligados a Elaine e Wilker. Os dois foram presos em flagrante.

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