Votação no DF segue sem incidentes
Apesar da grande concentração e filas no início dos trabalhos, a votação foi rápida, permitindo que os eleitores aproveitem o restante do dia
Por: Gabriel de Sousa
redacao@grupojbr.com
O dia de eleições começou com uma grande fila na Escola Classe 03 de Ceilândia, que se formou meia hora antes da abertura das urnas para os eleitores. Apesar da grande concentração, quando a seção se abriu e os cidadãos se dispersaram, a votação foi rápida, permitindo que os ceilandenses aproveitassem o restante do dia no aguardo dos resultados finais.
Uma das eleitoras que aproveitou os primeiros minutos do dia cívico foi a auxiliar de limpeza Maria das Dores, de 58 anos, que acordou cedo para depositar o seu voto de confiança para o próximo presidente da República. “Acordei cedinho e vim logo votar para não pegar as filas. Saindo daqui vou comprar pão para os meus netos que também vão votar de manhãzinha”, disse.
Segundo a eleitora, a escolha de ser uma das primeiras eleitoras a participar do jogo democrático foi para evitar pegar longas filas que, segundo ela, teve que enfrentar durante o primeiro turno. “Eu cheguei aqui onze e meia e só consegui votar às duas da tarde. Minhas pernas já estavam doendo de tanto esperar”, relata.
A tranquilidade na parte da manhã não foi a mesmo não se repetiu no Riacho Fundo. Na escola Isaac Newton, um eleitor filmou a urna que apresentou defeito no momento da votação. Segundo a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), uma juíza eleitoral interveio no momento, e não deu voz de prisão, liberando o eleitor.
Já na faculdade Unieuro, maior colégio eleitoral do Distrito Federal. Um juiz eleitoral de voz de prisão em flagrante ao um eleitor que cometeu um crime eleitoral. A PM informou que conduziu o detido para Policia Federal. Em breve, a corporação dará mais informações sobre o ocorrido.
Veja o momento em que eleitores chegam tranquilamente ao colégio Marista de Águas Claras para votação.
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Moraes
A Polícia Federal não divulgará dados durante todo o dia sobre os possíveis crimes eleitorais praticados no segundo turno no Brasil. O órgão informou que cumpre a decisão do presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Alexandre de Moraes.
O ministro também proibiu na noite deste sábado (29) a realização de qualquer operação pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) contra veículos utilizados no transporte público de eleitores. Moraes também vetou a divulgação do resultado de operações da Polícia Federal (PF) relacionadas às eleições.
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