O Governo do Distrito Federal (GDF) está na fase final de planejamento da reforma dos batalhões da Polícia Militar do DF (PMDF) do Guará, Brazlândia e Riacho Fundo. A previsão do Executivo é investir quase R$ 33 milhões na modernização das unidades operacionais responsáveis pelo policiamento ostensivo e preventivo de sua área de atuação.
O objetivo é alinhar a estrutura dos quartéis às necessidades dos militares, garantindo um melhor atendimento à população. Atualmente, a corporação trabalha na conclusão dos projetos arquitetônicos da reforma do 4º Batalhão da PMDF (Guará), do 16º Batalhão (Brazlândia) e do 28º Batalhão (Riacho Fundo).
“Por meio da modelagem da informação, consigo evitar conflitos ainda na fase de projeto que, antes, só eram descobertos na etapa das obras, atrasando os serviços e resultando em aditivos”Major Rodrigo de Araújo Ribeiro, chefe da Seção de Planejamento e Controle da Diretoria de Infraestrutura do Departamento de Logística e Finanças da PMDF
“Serão obras voltadas para a modernização do serviço policial, especialmente na parte de atendimento interno e externo”, destaca o major Rodrigo de Araújo Ribeiro, chefe da Seção de Planejamento e Controle da Diretoria de Infraestrutura do Departamento de Logística e Finanças da PMDF.
As adequações permitirão, por exemplo, a implementação de novas tecnologias de sustentabilidade, como a utilização de energia fotovoltaica e reúso de água. Os projetos também preveem que a iluminação das unidades policiais seja feita toda em LED, equipamentos mais duráveis e eficazes.
“No caso dos 4º e 28º batalhões, nós vamos realizar a ampliação do espaço dos equipamentos; são edifícios muito antigos. Já no 16º batalhão, vamos prosseguir com a demolição do prédio atual para dar lugar a um novo e moderno espaço”, detalha o militar.
Todos os projetos utilizam a tecnologia de modelagem em BIM, sigla em inglês para Modelagem da Informação da Construção. O sistema foi incorporado pela PMDF ainda em 2018, no âmbito do Plano Diretor de Obras.
A vantagem da utilização deste formato está em sua capacidade de compilar todas as informações necessárias para as etapas de gerenciamento do projeto. “O BIM otimiza e facilita na quantificação do projeto arquitetônico, permitindo que eu diminua os problemas causados entre as disciplinas. Por meio da modelagem da informação, consigo evitar conflitos ainda na fase de projeto que, antes, só eram descobertos na etapa das obras, atrasando os serviços e resultando em aditivos”, explica o major.
A conclusão da etapa de planejamento e elaboração de estudos técnicos antecede a abertura do processo licitatório. O certame definirá a contratação de uma empresa que ficará responsável pela execução das obras.