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Alunos do Sesi e do Senai representam o DF no principal torneio de robótica do mundo

Alunos do Sesi e do Senai representam o DF no principal torneio de robótica do mundo

Data de Publicação: 13 de abril de 2025 08:50:00 Equipes brasilienses disputarão o First Championship 2025 entre 16 e 19 de abril nos Estados Unidos. É a primeira vez que estudantes das duas instituições chegam à etapa internacional do campeonato, que visa atrair jovens para áreas STEM

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Equipes brasilienses disputarão o First Championship 2025 entre 16 e 19 de abril nos Estados Unidos. É a primeira vez que estudantes das duas instituições chegam à etapa internacional do campeonato, que visa atrair jovens para áreas STEM

INÍCIOEU ESTUDANTETRABALHO & FORMAÇÃO

PS

Patrick Selvatti

 Os integrantes da Robot's District cursam o ensino médio no Sesi-DF ou se formaram no ano passado -  (crédito:  Augusto Coelho / CNI)

Os integrantes da Robot's District cursam o ensino médio no Sesi-DF ou se formaram no ano passado - (crédito: Augusto Coelho / CNI)

O Distrito Federal será representado pelas equipes Robot’s District e Federal Force, formada por estudantes do Serviço Social da Indústria do Distrito Federal (Sesi-DF) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do DF (Senai-DF), no First Championship 2025 — principal torneio mundial de robótica, promovido pela organização norte-americana For Inspiration and Recognition of Science and Technology (First). A competição será realizada de 16 a 19 de abril, em Houston, no estado do Texas (EUA).

Pela primeira vez, alunos das duas instituições chegam à etapa internacional do torneio, que tem como objetivo estimular o interesse de jovens nas áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática — a abordagem conhecida como STEM, na sigla em inglês. 

Os estudantes participam da modalidade First Robotics Competition (FRC), que desafia os times a projetarem e programarem robôs capazes de realizar tarefas complexas. O tema da temporada 2024/2025 é First Dive, com foco na exploração da vida marinha. No caso da FRC, o subtema é Reefscape — uma junção das palavras recife e paisagem. 

Os robôs utilizados são de porte industrial, com até 1,06 metro de altura e peso de até 52 quilos. Durante os jogos, as equipes formam alianças e precisam cumprir desafios dentro da arena para acumular pontos. As partidas começam com 15 segundos de operação autônoma, seguidos por 2 minutos e 15 segundos de controle manual, feito pelos próprios estudantes. 

A classificação da Robot’s District foi conquistada após excelente desempenho nos torneios regionais realizados em março, em Brasília e em São Paulo. Em ambas as competições, o robô se destacou na arena, garantindo vaga nas etapas eliminatórias e conquistando o Prêmio Excelência em Engenharia. Já a Federal Force competiu apenas em Brasília — de um total de 59 equipes, terminou na terceira colocação nas partidas qualificatórias, o que a colocou na fase classificatória. Nessa etapa, foi até a terceira rodada das cinco necessárias para chegar à final. 

Mercado de trabalho 

 

A Federal Force estreia na modalidade FRC com classificação para a disputa internacional
A Federal Force estreia na modalidade FRC com classificação para a disputa internacional(foto: Bruno Frauzino)

 

Os integrantes das equipes cursam o ensino médio no Sesi-DF ou se formaram em 2024. A maioria também faz o curso Técnico em Rede de Computadores pelo itinerário formativo no Senai-DF.

Aos 17 anos, Rafael Gadelha, aluno da 3ª série do Novo Ensino Médio no Sesi-DF e do curso técnico no Senai-DF, comemora a conquista da vaga internacional pela Robot’s District.”Conseguimos bons resultados em dois torneios e, agora, nos preparamos para o desafio nos Estados Unidos. Estamos ajustando o robô e nos organizando para a viagem. A expectativa é alta, tanto pela competição quanto pela troca com equipes do mundo todo”, festeja o adolescente. 

Valéria Silva, gerente-executiva de Educação do Sesi/Senai-DF, destaca o valor pedagógico da conquista. “A participação dos nossos alunos representa a culminância do trabalho desenvolvido dentro das nossas escolas, onde o Novo Ensino Médio promove a integração entre educação básica, tecnológica e formação profissional. Isso permite que os estudantes apliquem os conhecimentos em ciência, tecnologia e engenharia na construção de um robô industrial. Além disso, adquirem habilidades que levarão para a vida e para o mercado de trabalho, contribuindo com o desenvolvimento da nossa indústria e do país”, destaca a educadora. 

Rafael também reconhece a vantagem competitiva no mercado de trabalho. “A robótica nos ajuda muito, tanto nas hard skills quanto nas soft skills”, defende o estudante. 

A poucos dias da viagem, o grupo do DF realiza os últimos ajustes no equipamento, para garantir pleno funcionamento durante a disputa internacional. Ao todo, 12 equipes brasileiras da modalidade FRC se classificaram para a competição: duas do Distrito Federal, sete de São Paulo, uma de Mato Grosso, uma do Rio Grande do Sul e uma de Santa Catarina. 

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