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Justiça impede inauguração de templo para Lúcifer em Gravataí

Justiça impede inauguração de templo para Lúcifer em Gravataí

Data de Publicação: 14 de agosto de 2024 09:31:00 A decisão diz que o local terá que ser interditado até sua devida regularização administrativa

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A decisão diz que o local terá que ser interditado até sua devida regularização administrativa

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Mais cedo, ao receber a liminar, os fundadores da Ordem acusaram a prefeitura de intolerância religiosa -  (crédito: Material cedido ao Correio)

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Mais cedo, ao receber a liminar, os fundadores da Ordem acusaram a prefeitura de intolerância religiosa - (crédito: Material cedido ao Correio)

O Tribunal de Justiça de Gravataí (RS) acatou o pedido da prefeitura da cidade para suspender a inauguração do templo para Lúcifer, da Ordem de Lúcifer na Terra, que ocorreria nesta terça-feira (13/8). De acordo com a liminar obtida com exclusividade pelo Correio, o pedido de suspensão ocorreu devido à falta de regularização do local, que não teria alvará e nem CNPJ, e "pela insegurança causada pelo assunto".

"Em tutela de urgência, a decisão impede a realização do evento de inauguração, bem como determina  interdição do local até sua devida regularização administrativa, sob pena de multa diária de R$ 50 mil", informou o órgão ao Correio. A prefeitura também publicou uma nota de esclarecimento nas redes sociais. 

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Mais cedo, ao receberem a liminar, os fundadores da Ordem acusaram a prefeitura de intolerância religiosa. "Estamos sendo vítimas de intolerância religiosa. Não há, em nenhum dispositivo da lei, algo contra a nossa inauguração. É uma ordem privada, feita com dinheiro privado, e em um lugar de acesso exclusivo aos praticantes", explica Lukas de Bará da Rua. 

Segundo a organização, o alvará não seria necessário por ser um evento fechado, com convidados, e a ação da Justiça seria uma retaliação que fere o livre culto. 

Profissionais do direito ouvidos pelo Correio alegam que, pela legislação brasileira, o templo teria a permissão de funcionar, a não ser que fossem comprovados atos ilegais cometidos durante as reuniões. Entretanto, neste caso, como a liminar da prefeitura apontou a falta de regularização administrativa para o processo, não seria configurada intolerância religiosa.

O Correio está em contato com a Ordem de Lúcifer na Terra e aguarda um posicionamento oficial. Em caso de respostas, a matéria será atualizada. 

 

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