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Qdenga: quem pode tomar a vacina contra a dengue?

As primeiras doses da vacina contra a dengue (Qdenga) que serão distribuídas no Sistema Único de Saúde chegaram ao país no sábado (20/1)

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Divulgação/Takeda

Foto mostra a vacina Qdenga da farmaceutica takeda

Em meio à explosão de casos no Brasil, as primeiras doses da vacina contra a dengue que serão distribuídas no Sistema Único de Saúde (SUS) chegaram ao país neste sábado (20/1).

O imunizante, desenvolvido pela farmacêutica Takeda, é aguardado com grande expectativa pela população, pois mostrou eficácia de 90% na redução de hospitalizações durante os ensaios clínicos.

Segundo o Ministério da Saúde, 10.329 mil casos prováveis de dengue foram anotados nos 12 primeiros dias de janeiro, o número é 25% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado.

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O Ministério da Saúde receberá 6,5 milhões de doses da Qdenga ao longo deste ano, quantidade suficiente para imunizar 3,8 milhões de pessoas. O restante da população, caso queira tomar a vacina, precisará adquiri-la em clínicas privadas.

Saiba mais sobre o imunizante contra a dengue:

Quem pode tomar a vacina da dengue na rede pública (via SUS)?

Por conta das doses limitadas, o Ministério da Saúde adotou um critério de prioridade para a aplicação da Qdenga. Em 2024, o público-alvo serão crianças e adolescentes com idades entre 6 a 16 anos.

A previsão é que o imunizante esteja disponível na rede pública a partir de fevereiro, mas algumas doses já estão sendo aplicadas no Mato Grosso do Sul devido a um projeto-piloto do governo local com a farmacêutica Takeda.

Quem pode tomar a vacina na rede particular?

As clínicas privadas oferecem a vacina desde junho de 2023. O preço médio das duas doses necessárias para conseguir a imunização é de R$ 750.

De acordo com a Anvisa, imunizante está recomendado para indivíduos com idades entre 4 e 60 anos. As contraindicações são para gestantes, mulheres que estão amamentando, pessoas que estejam com febre ou que tenham histórico de reações alérgicas graves.

Mulher deitada em uma maca hospitalar - Metrópoles

Para completar o tratamento, é recomendado repouso e ingestão de líquidos. Já no caso de dengue hemorrágica, a terapia deve ser feita no hospital, com o uso de medicamentos e, se necessário, transfusão de plaquetas Getty Images

 

A dengue é uma doença infecciosa transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. Com maior incidência no verão, tem como principais sintomas: dores no corpo e febre alta. Considerada um grave problema de saúde pública no Brasil, a doença pode levar o paciente a morte Joao Paulo Burini/Getty Images

Aedes aegypti, também conhecido como mosquito da dengue - Metrópoles

O Aedes aegypti apresenta hábitos diurnos, pode ser encontrado em áreas urbanas e necessita de água parada para permitir que as larvas se desenvolvam e se tornem adultas, após a eclosão dos ovos, dentro de 10 dias Joao Paulo Burini/ Getty Images

Aedes aegypti, também conhecido como mosquito da dengue - Metrópoles

A infecção dos humanos acontece apenas com a picada do mosquito fêmea. O Aedes aegypti transmite o vírus pela saliva ao se alimentar do sangue, necessário para que os ovos sejam produzidos Joao Paulo Burini/ Getty Images

Aedes aegypti, também conhecido como mosquito da dengue - Metrópoles

No geral, a dengue apresenta quatro sorotipos. Isso significa que uma única pessoa pode ser infectada por cada um desses micro-organismos e gerar imunidade permanente para cada um deles. Ou seja, é possível ser infectado até quatro vezes Bloomberg Creative Photos/ Getty Images

Pessoa deitada olhando termômetro que indica temperatura corporal - Metrópoles

Os primeiros sinais, geralmente, não são específicos. Eles surgem cerca de três dias após a picada do mosquito e podem incluir: febre alta, que geralmente dura de 2 a 7 dias, dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupções cutâneas, náuseas e vômitos Guido Mieth/ Getty Images

Mulher deitada em uma maca hospitalar - Metrópoles

No período de diminuição ou desaparecimento da febre, a maioria dos casos evolui para a recuperação e cura da doença. No entanto, alguns pacientes podem apresentar sintomas mais graves, que incluem hemorragia e podem levar à morte Peter Bannan/ Getty Images

Mulher em frente a um vaso sanitário como se fosse vomitar - Metrópoles

Nos quadros graves, os sintomas são: vômitos persistentes, dor abdominal intensa e contínua, ou dor quando o abdômen é tocado, perda de sensibilidade e movimentos, urina com sangue, sangramento de mucosas, tontura e queda de pressão, aumento do fígado e dos glóbulos vermelhos ou hemácias no sangue Piotr Marcinski / EyeEm/ Getty Images

Pessoa sentada em maca de hospital - metrópoles

Nestes casos, os sintomas resultam em choque, que acontece quando um volume crítico de plasma sanguíneo é perdido. Os sinais desse estado são pele pegajosa, pulso rápido e fraco, agitação e diminuição da pressão Image Source/ Getty Images

Mulher loira deitada no chão - Metrópoles

Alguns pacientes podem ainda apresentar manifestações neurológicas, como convulsões e irritabilidade. O choque tem duração curta, e pode levar ao óbito entre 12 e 24 horas, ou à recuperação rápida, após terapia antichoque apropriada Getty Images

Pessoa segurando comprimidos nas mãos - metrópoles

Apesar da gravidade, a dengue pode ser tratada com analgésicos e antitérmicos, sob orientação médica, tais como paracetamol ou dipirona para aliviar os sintomas Guido Mieth/ Getty Images

Mulher deitada em uma maca hospitalar - Metrópoles

Para completar o tratamento, é recomendado repouso e ingestão de líquidos. Já no caso de dengue hemorrágica, a terapia deve ser feita no hospital, com o uso de medicamentos e, se necessário, transfusão de plaquetas Getty Images

Aedes aegypti, também conhecido como mosquito da dengue - Metrópoles

A dengue é uma doença infecciosa transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. Com maior incidência no verão, tem como principais sintomas: dores no corpo e febre alta. Considerada um grave problema de saúde pública no Brasil, a doença pode levar o paciente a morte Joao Paulo Burini/Getty Images

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Qual a eficácia da vacina contra a dengue?

Durante os ensaios clínicos, a Qdenga mostrou uma redução de 90% das hospitalizações e não houve mortes entre os imunizados. O efeito do imunizante é maior ainda entre pessoas que foram previamente infectadas pela dengue.

Quais os efeitos colaterais do imunizante?

As doses são aplicadas com um intervalo de 3 meses. Após a vacinação, podem ocorrer reações leves, como dor de cabeça e dor no local da aplicação. Dor muscular também está entre os efeitos colaterais previstos na bula.

Se já tive dengue, devo tomar?

Na verdade, para quem teve dengue anteriormente, a eficácia do imunizante é motivo de debate. A dengue tem quatro sorotipos e uma vez que a pessoa teve a doença ela não mais se infecta com o sorotipo que a causou, mas tende a apresentar formas mais graves da doença caso seja infectada com algum outro sorotipo.

Nos ensaios clínicos para a aprovação da vacina, pessoas que tinham a doença e se imunizaram tiveram uma resposta mais rápida de proteção contra o vírus.

Como a vacina foi desenvolvida?

A Qdenga é uma vacina de vírus atenuado. Isso significa que ela possui o vírus causador da dengue, mas em uma versão enfraquecida em laboratório, que perde a capacidade de infecção.

O vírus da dengue possui quatro sorotipos e a Qdenga protege de todos. No entanto, isso é feito de forma menos eficiente para os tipos 3 e 4.

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